Pensar que aquele aquele aluno que chega no seu primeiro dia de aula não é uma tábula rasa e que sim ele sabe muito ainda que não saiba ler e escrever continua sendo um ato revolucionário, infelizmente, pois observo com profunda tristeza, que algumas práticas dos anos 1970 ainda sobrevivem aos dias atuais na minha escola, onde crianças, com muita dificuldade, ainda aprendem, apesar da escola.
Contudo, saber todos os níveis da psicogênese da língua escrita é diagnosticar cada um dos alunos da sala de aula, sabendo bem em qual nível cada um está é continuar com a mesma prática descrita acima realmente não garantirá que o direito de aprender desses alunos seja respeitado. Ou seja, saber a teoria e não colocá-la em prática repensando é refletindo sobre a sua própria prática pedagógica de nada adianta para aquele aluno que chega na escola todo entusiasmado para aprender a ler e escrever.