Neste semestre a interdisciplina de Projeto Pedagógico em Ação, propôs que desenvolvessemos em nossas salas de aula Projetos de Aprendizagem. Para isso, a interdisciplina lançou uma proposta metodológica de trabalho onde primeiramente formaríamos um grupo (eu, Melissa, Naiara e Natália) para que então lêssemos a respeito dos métodos globalizados para que pudéssemos apropriar-nos das teorias com a finalidade de nos encontrarmos teoricamente dentro da nossa metodologia de trabalho que cada uma desenvolveria em sala de aula.
O nosso grupo então criou um blog para que nele pudéssemos registrar a nossa caminhada trocando experiências daquilo que estávamos produzindo em sala de aula com nossos alunos. Então cada uma de nós, dentro da sua turma deu início ao trabalho: o Projeto de Aprendizagem. Desde o início do trabalho acreditei muito na proposta pois assim como Hernández (1998, p.19) também acredito que "os problemas que lhes interessam e as preocupações que têm em suas vidas não encontram resposta num currículo acadêmico, fragmentado e organizado por matérias disciplinares", contudo, confesso que desde o começo não levava muita fé no trabalho com os alunos. Achava que eles não estariam maduros para a proposta, que a turma iria se dispersar demais, enfim... Mas, precisava seguir e seguimos.
Como minha turma está muito ligada ao jogo Minecraft, o nosso trabalho girou basicamente em torno de tecnologia e jogos digitais, e foi então que surgiram as perguntas:
1) Por que o Minecraft é quadrado?
2) Para que serve o videogame?
3) Jogos violentos influenciam de alguma maneira?
4) A tecnologia ajuda as crianças a aprenderem?
5) O jogo Minecraft é uma tecnologia?
6) Os jogos digitais tem alguma inportância na nossa vida?
A partir delas, dividi a turma em grupos de interesses e foi então que cada grupo fez o primeiro quadro de dúvidas e certezas para darmos início a primeira etapa da pesquisa:
Em uma próxima aula, depois de darmos início à pesquisa, montamos, coletivamente, o nosso primeiro mapa conceitual:
Em uma próxima aula, depois de darmos início à pesquisa, montamos, coletivamente, o nosso primeiro mapa conceitual:
Sinceramente, eu fiquei realmente emocionada, entusiasmada e tudo o mais com a produção do nosso mapa! Não imaginava que pudéssemos ir tão longe! E as reflexões deles sobre o mapa? Sensacionais! Confiram o que os próprios alunos falaram a respeito da produção do mapa: Camille (que colaborou duas vezes!), Maria Clara, Natália e Cibelly.
Desde o início do trabalho eu subestimei o conhecimento dos meus alunos e a capacidade deles em realizar o trabalho, justo eu, a professora que busca ser mais reflexiva, justo eu que acho que considero os conhecimentos trazidos pelos meus alunos, justo eu, a seguidora de Paulo Freire. Pois bem, ainda tenho uma longa caminhada para me fazer reflexiva. Que bom que comecei a dar os primeiros passos.
Desde o início do trabalho eu subestimei o conhecimento dos meus alunos e a capacidade deles em realizar o trabalho, justo eu, a professora que busca ser mais reflexiva, justo eu que acho que considero os conhecimentos trazidos pelos meus alunos, justo eu, a seguidora de Paulo Freire. Pois bem, ainda tenho uma longa caminhada para me fazer reflexiva. Que bom que comecei a dar os primeiros passos.