Na interdisciplina "Escola, Cultura e Sociedade: uma abordagem sociocultural e antropológica", os professores utilizam-se muito do recurso dos filmes para interpretarmos a nossa própria sociedade.
Essa leitura é uma das mais prazerosas para mim, que sempre gostei de assistir a filmes que me façam refletir a respeito de mim, dos outros, do mundo.
O filme "Machuca" é simplesmente emocionante e ao mesmo tempo que podemos fazer um paralelo com as nossas escolas daqui, também é possível refletir sobre o que está acontecendo na sociedade brasileira, seus protestos e pedidos.
A leitura do filme "Macunaíma" foi difícil, sendo necessário assistir a ele mais uma vez. A distância daquele contexto foi o que talvez tenha tornado essa leitura mais dificultada.
Ao assistir ao filme "Quanto vale ou é por quilo" é impossível não relacioná-lo com alguns projetos de emissoras de televisão que solidariamente movimentam milhões de reais por ano e entender por que alguns programas do governo são duramente criticados.
A partir de tais leituras, lembro-me o que li num dos livros do Paulo Freire, onde ele escreve que a educação não é neutra. Realmente, não há neutralidade na educação. Precisamos saber de que lado estamos e por quem lutamos. Ficar em cima do muro não vale. Eu escolhi o meu lado, e você?