terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O ensinar e as suas exigências

      Acho que por ser muito curiosa sempre fui uma apaixonada por Ciências. Lembro-me de ler o livro de Ciências na 6ª série e ficar boquiaberta ao ler cada curiosidade que aparecia ao final dos capítulos. Nesse mesmo ano, ganhei um certificado do professor dessa disciplina como aluna destaque. Como aquilo foi empolgante!
        Enfim... Estou trazendo esse pequeno recorte da minha vida escolar para destacar o quanto a curiosidade nos move e como a Ciência pode ser importante nesse processo. Ao frequentar as aulas presencias dessa interdisciplina logo me lembrei da curiosidade e de como ela nos move, afinal, como já dizia Paulo Freire, "ensinar exige curiosidade".
           A frase escrita por Paulo Freire no seu livro Pedagogia da Autonomia coloca em xeque a curiosidade vista somente pelo viés do aprender, mas a coloca também no cenário do ensinar, pois todo bom professor ao se colocar na condição de pesquisador é um curioso nato. Está sempre em busca de respostas, embora nem sempre as encontre. Ensinar exige tanto de nós, mas a curiosidade é fundamental para que possamos ver com mais leveza a nossa caminhada.

PA - A mulher no mercado de trabalho

         Durante o processo de construção do Projeto de Aprendizagem, o qual tem como pergunta central "O que influencia as mulheres na escolha da sua profissão?", constatamos algumas coisas muito interessantes a respeito do nosso universo feminino e o que os cerca em se tratando de mercado de trabalho.
             Primeiramente precisamos definir o que ou quem é o mercado de trabalho para situar melhor o leitor para as nossas análises posteriores. O mercado de trabalho é um homem branco, que tem pouco menos de 30 anos, que segue a cartilha do capital e que dita as regras quando o assunto é emprego.
           Sendo assim, nós mulheres, já saímos em desvantagem porque o tal mercado de trabalho nunca nos vê como pessoas suficientemente capacitadas para exercer cargos de alta chefia, para ganhar bons salários ou largarmos o fogão e o tanque das nossas casas. Logo, o que vemos são mulheres que, por mais capacitadas que sejam, ganham menos que homens da sua mesma faixa etária e ainda chegam em casa e têm um turno extra de trabalho não remunerado.
              Acredito que o nosso trabalho é extremamente válido , pois, no mínimo, fomenta essa discussão que se faz tão necessária nos dias de hoje para minimizarmos esse abismo que há entre homens e mulheres dentro do Mercado de Trabalho.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Pensando matematicamente

     Em uma das nossas aulas presenciais, o professor propôs um desafio com cartas para que nós resolvessemos em conjunto. Cada uma de nós três pensou numa possibilidade e em como poderíamos colocar aquelas cartas em ordem. Ponderando o que cada uma dizia, ao final da atividade, chegamos a um consenso e descobrimos que estávamos no caminho certo. Poderia não ser o mesmo caminho trilhado pelas colegas, mas ainda assim era um caminho.
     A matemática tem muito disso: apesar dela ser uma ciência exata, a partir do momento que tu te apropria dela, pensando matematicamente, pode pensar em inúmeros caminhos para se chegar a uma resposta correta sem que nenhum daqueles caminhos esteja errado.
    Contudo, a dona Matemática, por ainda meter medo em muita gente, acaba reduzida a uma única maneira de pensar, elitizando o seu conhecimento, as vezes, fazendo com que meninas se sintam menos capazes que meninos de pensar matemática. 
    Para que essa realidade mude, é de suma importância que nós alfabetizemos matematicamente os nossos alunos desde a Educação Infantil, porém, para que para isso ocorra, é necessário um movimento dos professores em direção à Matemática, construindo os caminhos que mais lhe cabem, mas que lá adiante possam chegar ao principal resultado: desmistificar essa grande ciência.

Aula presencial - História

   O nosso mundo na Pedagogia a distância é praticamente todo virtual, assim como os nossos encontros, as nossas atividades, conversas, trocas de saberes e discussões. Mas é sempre muito bom estar com as colegas e os colegas, ouvir de pertinho as professoras a respeito daquele texto e na nossa aula presencial de história que aconteceu no final de outubro não foi diferente.
    Conversamos sobre o conceito que os pequenos têm da história, sobre o que também é história para nós e como podemos trabalhá-la em sala de aula (as professoras trouxeram um texto com algumas propostas).
     A partir das conversas e discussões, montamos atividades que fossem possíveis de se colocar em prática com os alunos. Como eu estava trabalhano com os meus alunos a respeito da energia elétrica, logo lembrei da lâmpada, da sua invenção e como esse objeto evoluiu, inclusive no quesito sustentabilidade, e como ainda é imprescindível em nossas vidas. Sendo assim, mais adiante em sala de aula, mostrei aos alunos algumas imagens de diferentes lâmpadas ao longo dos tempos e propus a eles que colocássemos em ordem cronológica todas elas. O que rendeu importantes discussões a respeito do tempo, espaço, materias, enfim, sobre a história desse objeto.