O que víamos como resultado era uma escola cada vez mais depredada, alunos desmotivados, inclusive com a própria formatura. Eu e mais uma colega da equipe pedagógica tentávamos abrir essa possibilidade, mas éramos barradas pela diretora por ela não concordar com o projeto de dar voz aos alunos.
...é necessário criar condições concretas para que essa participação ocorra de fato, para que a classe trabalhadora tenha condições de se apropriar da escola e que a escola, por sua vez, se esforce para democratizar o saber sem que isso lhe seja imposto, para que todos tenham condições de intervir com segurança e autonomia (Galina).Sendo assim, as condições supracitadas não aconteciam, nem no Conselho Escolar, onde as reuniões eram no horário em que os pais estavam, em sua maioria trabalhando, nem tampouco na proposta de se criar um Grêmio Estudantil, pois esse não era visto com bons olhos pela diretora e por alguns colegas que inclusive achavam que eu e essa outra colega-parceira escutávamos demais as queixas dos alunos.
Sabíamos que não era um caminho fácil e nem com uma receita pronta, mas tínhamos certeza que uma escola só se constrói se isso passar pelas mãos de todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário