Os afetos e a aprendizagem, para mim e para Wallon são indissociáveis, tanto que ao pedir para um aluno escrever seus desejos para o ano letivo que recém iniciava ele colocou como um dos desejos dele fazer uma pessoa, a qual ele acabara de conhecer, feliz e essa sortuda era nada mais nada menos que eu, a sua professora.
É contra a natureza tratar a criança fragmentariamente. Em cada idade, ela constitui um conjunto indissociável e original. Na sucessão de suas idades, ela é um único e mesmo ser em curso de metamorfoses. Feita de contrastes e de conflitos, a sua unidade será por isso ainda mais susceptível de desenvolvimento e de novidade. (WALLON, 2007, p. 198).Mais uma vez eu retomo aqui a interdisciplina que tivemos logo nos primeiros semestres que falava sobre a corporeidade, sobre considerar o indivíduo em todos os seus aspectos, um todo que não poderia nunca ser fragmentado, muito menos na hora da aprendizagem.
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