No oitavo semestre tivemos o Estágio Supervisionado Obrigatório, o qual iniciei com os meus alunos do 4º ano do Ensino Fundamental com um Projeto de Aprendizagem sobre Diversidade.
Não consegui concluir o estágio, foi complicado em meio a tantos acontecimentos cumprir os prazos. A questão política desestabilizou-me muito. Estava retomando os trabalhos após um longo período de greve e todo o cenário político nacional era desolador.
Inúmeras vezes pensei em desistir do curso porque sabia bem da responsabilidade que ele demandava e achava que não dava conta de tanto, o estágio me fez desistir de vez de finalizá-lo. Contudo, em meio a conversas com colegas e professores decidi que irei desistir do curso sim, mas somente quando finalizá-lo, somente quando cumprir todos os semestres, concluindo a graduação e recebendo o diploma de pedagoga.
Link: https://deniselazaroto.blogspot.com/2018/09/eu-nao-ando-so.html
Senta Que Lá Vem a História
Este Blog foi criado a partir da proposta da professora Rosane Aragon para a Interdisciplina Seminário Integrador do curso de Pedagogia na modalidade a distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Nele há muita reflexão a partir das atividades que realizo nas interdisciplinas, do meu dia-a-dia na escola e da minha caminhada pessoal e profissional. O Blog é aquele amigo que a gente conhece no início da faculdade e nos acompanha até a formatura.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
Semestre #07: O planejamento enquanto ato político
No sétimo semestre tivemos a interdisciplina de Didática e nela conversamos um pouco a respeito do planejamento. Lembro-me bem da leitura de alguns textos que só reforçavam o que eu já pensava sobre planejar as minhas aulas: não havia neutralidade na educação, logo, não havia neutralidade no planejamento.
Lembro-me de ter lido pela primeira vez sobre a questão de não haver neutralidade na educação no livro "Pedagogia da Autonomia", de Paulo Freire. Esse é um dos ideias que carrego comigo desde sempre ao assumir lado e posicionamento político dentro da escola, nas minhas aulas, na educação.
Um dos autores escolhidos para serem referência na interdisciplina foi justamente ao encontro desse pensamento e o levou ainda além: Reys, o autor em questão dizia que "ação pedagógica escolarizada, quando consciente, não poderá, pois distanciar-se da intenção política do tipo de ser humano que a educação pretende promover"(Rays, 2000), desta maneira, o planejar, que é próprio do ato da ação pedagógica escolarizada, está impregnado de intenção, sem carregar assim nenhuma neutralidade.
Link: https://deniselazaroto.blogspot.com/2018/05/planejamento-um-ato-politico-pedagogico.html
Lembro-me de ter lido pela primeira vez sobre a questão de não haver neutralidade na educação no livro "Pedagogia da Autonomia", de Paulo Freire. Esse é um dos ideias que carrego comigo desde sempre ao assumir lado e posicionamento político dentro da escola, nas minhas aulas, na educação.
Um dos autores escolhidos para serem referência na interdisciplina foi justamente ao encontro desse pensamento e o levou ainda além: Reys, o autor em questão dizia que "ação pedagógica escolarizada, quando consciente, não poderá, pois distanciar-se da intenção política do tipo de ser humano que a educação pretende promover"(Rays, 2000), desta maneira, o planejar, que é próprio do ato da ação pedagógica escolarizada, está impregnado de intenção, sem carregar assim nenhuma neutralidade.
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Semestre #06: Piaget
Impossível passar pela faculdade sem ver Piaget, mais impossível ainda é ter em mãos a tarefa de fazer uma reflexão a respeito dos semestres anteriores e não dedicar ao menos um texto sobre o mestre. No sexto semestre conversamos um pouco sobre o autor e a sua teoria sobre aprendizagem.
Piaget tem sido referência na minha sala de aula desde muito cedo. Na época do Curso Normal já estudava a respeito do autor e os estágios de desenvolvimento. Nesse semestre da graduação pude aprofundar um pouco mais os estudos a respeito dele.
A construção do conhecimento sempre foi a maneira mais acertiva ao meu ver para que a aprendizagem se desse de maneira significativa em sala de aula. Desta maneira, tal autor sempre fez-se muito vivo nas minhas aulas.
Link: https://deniselazaroto.blogspot.com/2018/02/pensando-piaget.html
Piaget tem sido referência na minha sala de aula desde muito cedo. Na época do Curso Normal já estudava a respeito do autor e os estágios de desenvolvimento. Nesse semestre da graduação pude aprofundar um pouco mais os estudos a respeito dele.
A construção do conhecimento sempre foi a maneira mais acertiva ao meu ver para que a aprendizagem se desse de maneira significativa em sala de aula. Desta maneira, tal autor sempre fez-se muito vivo nas minhas aulas.
Link: https://deniselazaroto.blogspot.com/2018/02/pensando-piaget.html
domingo, 10 de fevereiro de 2019
Semestre #05: O professor reflexivo
No quinto semestre fomos convidados a ler um texto de Alarcão sobre professor reflexivo na interdisciplina Seminário Integrador. Esse texto teve um impacto muito grande na minha caminhada. A partir dele a reflexão tomou um outro rumo na minha prática docente: não basta apenas refletir sobre, era preciso ir além.
Link: https://deniselazaroto.blogspot.com/2017/05/je-pense-donc-je-suis.html
... o conceito de professor reflexivo não se esgota no imediato da sua acção docente. Ser professor implica saber quem sou, as razões pelas quais faço o que faço e conciencializar-me do lugar que ocupo na sociedade. Numa perspectiva de promoção do estatuto da profissão docente, os professores têm de ser agentes activos do seu próprio desenvolvimento e do funcionamento das escolas como organização ao serviço do grande projecto social que é a formação dos educandos.Era preciso estar consciente do lugar que ocupo na sociedade e da minha influência nela e nos meus alunos, principalmente nesses últimos, os quais se encontram em processo de "autonomização", segundo o autor. Logo, de que adianta ser um professor reflexivo se não proponho reflexão aos meus próprios alunos?
Link: https://deniselazaroto.blogspot.com/2017/05/je-pense-donc-je-suis.html
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
Semestre #04: O ver e o olhar
No quarto semestre deparei-me novamente com o conceito de ver e olhar, mas agora dentro da interdisciplina de estudos sociais que ampliou tanto o ver quanto o olhar: agora eu estava mais atenta a tudo e estar assim foi importante principalmente para perceber o pertencimento, ou não, dos alunos ao ambiente escolar.
Foi importante voltar o olhar para a escola atrás do pertencimento que os alunos tinham àquele ambiente. Da mesma maneira, ver que o que lhes restava como forma de pertencer eram as paredes da escola foi impactante, pois as pichações eram uma forma de expressão, eram uma voz em meio a tanto silenciamento.
Mais uma vez a graduação fez eu parar e refletir, refletir sobre a minha escola, sobre os meus alunos, sobre a minha caminhada naquele ambiente.
Link: https://deniselazaroto.blogspot.com/2017/03/sobre-o-ver-o-olhar-e-o-pertencer.html
Foi importante voltar o olhar para a escola atrás do pertencimento que os alunos tinham àquele ambiente. Da mesma maneira, ver que o que lhes restava como forma de pertencer eram as paredes da escola foi impactante, pois as pichações eram uma forma de expressão, eram uma voz em meio a tanto silenciamento.
Mais uma vez a graduação fez eu parar e refletir, refletir sobre a minha escola, sobre os meus alunos, sobre a minha caminhada naquele ambiente.
Link: https://deniselazaroto.blogspot.com/2017/03/sobre-o-ver-o-olhar-e-o-pertencer.html
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
Semestre #03: Desconstrução
No terceiro semestre eu me desconstruí ao deparar-me com alguns conceitos da literatura infantil na interdisciplina de Literatura, primeiro com o conceito de que a literatura infantil é um espaço onde a criança tem um meio lúdico de lidar com coisas que não são tão fáceis para ela e segundo pela versão mais pesada da história ter um porquê de assim ser contada.
A literatura como um todo sempre foi um meio de expressão, mas as leituras do terceiro semestre me mostraram que as crianças podem elaborar muitas coisas dentro de si através da literatura e de toda a parte lúdica que ela dá acesso. A literatura infantil dá acesso a um novo mundo para a criança.
Outro conceito que vi nesse semestre desconstruí-me enquanto professora: eu que mudava histórias infantis no final, como a do lobo mau que comia a vovozinha, tornando a história mais amena, entrei em contato com o autor Coleridge, o qual usou uma expressão que encaixa perfeitamente nesse contexto que é a "suspensão da descrença". Uma espécie de pacto que autoriza toda a ação da história e dá a ela um significado poético. Ou seja, não havia por que modificar as histórias e torná-las mais amenas, tudo fazia parte de um contexto, de um significado de modo diferente. Desde então, a minha contação de história não foi mais a mesma.
Link: https://deniselazaroto.blogspot.com/2016/07/atencao-professora-em-desconstrucao.html
A literatura como um todo sempre foi um meio de expressão, mas as leituras do terceiro semestre me mostraram que as crianças podem elaborar muitas coisas dentro de si através da literatura e de toda a parte lúdica que ela dá acesso. A literatura infantil dá acesso a um novo mundo para a criança.
Outro conceito que vi nesse semestre desconstruí-me enquanto professora: eu que mudava histórias infantis no final, como a do lobo mau que comia a vovozinha, tornando a história mais amena, entrei em contato com o autor Coleridge, o qual usou uma expressão que encaixa perfeitamente nesse contexto que é a "suspensão da descrença". Uma espécie de pacto que autoriza toda a ação da história e dá a ela um significado poético. Ou seja, não havia por que modificar as histórias e torná-las mais amenas, tudo fazia parte de um contexto, de um significado de modo diferente. Desde então, a minha contação de história não foi mais a mesma.
Link: https://deniselazaroto.blogspot.com/2016/07/atencao-professora-em-desconstrucao.html
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
Semestre #02: Emília Ferreiro, presente
No segundo semestre pude aproximar-me da teoria de Emília Ferreiro através da leitura dos seus textos, da troca com as colegas e da reflexão sobre a minha prática em sala de aula.
Como professora alfabetizadora, pude expandir meus conhecimentos sobre a teoria da psicogênese da língua escrita, assim como ficar mais atenta a alguns detalhes importantes sobre a alfabetização.
Emília Ferreiro é uma inspiração desde sempre.
Como professora alfabetizadora, pude expandir meus conhecimentos sobre a teoria da psicogênese da língua escrita, assim como ficar mais atenta a alguns detalhes importantes sobre a alfabetização.
Emília Ferreiro é uma inspiração desde sempre.
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